Em fim de mandato, Alexi manda recado: "se o torcedor quer um clube melhor, tem que sair da inércia e ajudar"

Fim de ano e chega a hora de arrumar a casa para a próxima temporada no Vitória. Em meio à troca de presidente - Carlos Falcão assume hoje no lugar de Alexi Portela Júnior –, a diretoria discute o orçamento do Leão para 2014. A planilha de gastos e receitas ainda não está fechada.

 O documento será apresentado para aprovação do Conselho na próxima sexta. Ainda no comando do clube, Alexi Portela Júnior adiantou: os números serão semelhantes ao desta temporada.

Bilika Leão  e  Pedro Mello ( Loucos pelo vitoria )

O orçamento deste ano girou na casa dos R$ 60 milhões. “Vai aumentar um pouco, mas não muito”, afirmou Alexi. A folha salarial deste ano ficou na casa dos R$ 2 milhões, durante a disputa da Série A. Para o próximo ano, um pequeno acréscimo. “Haverá um aumento no departamento de futebol de 10% em relação ao ano de 2013”, disse Falcão. Uma coisa é certa. Mesmo com a mudança de diretoria, a política de contratações no clube será mantida. Nada de pagar salários astronômicos na Toca do Leão. “O Vitória não tem condição de pagar R$ 300 mil a ninguém. Podemos arranjar um parceiro que ajude o Vitória em algum caso específico, mas não é regra”, complementa Alexi.

Daí o entrave na renovação com o meia Escudero, por exemplo. De saída, Alexi diz que o programa de sócios Sou Mais Vitória receberá atenção especial em 2014. Atualmente, o clube conta com cerca de 9 mil associados, número considerado baixo pela diretoria e que impacta no orçamento. “Eu acho muito pouco. Em nenhum clube, o sócio torcedor que tem ingresso pode votar para o Conselho, ser conselheiro. Ou ele é sócio patrimonial ou é sócio-torcedor pra vir pro jogo.


Casa do Leão - BARRADÃO 

Aqui, se ele vier a quatro jogos, sai R$ 10 por jogo. É vantajoso demais. O Flamengo, por exemplo, está esperando uma receita de sócio e bilheteria em torno de R$ 80 milhões para 2014. Aqui não chega a R$ 5 milhões”, desabafa Alexi. A meta da diretoria é ampliar esse número para 15 mil a 20 mil no final de 2014. “Se o torcedor quer que traga jogadores melhores, quer ter um clube melhor, tem que sair da inércia e ajudar a mudar um pouco essa história”.

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