Vítima de dois incêndios no passado por conta de problemas do presente, a escola Municipal Paulo Freire recebeu um laudo do MP apontando o caos na rede elétrica. O Sindicato dos Professores e Educadores de Lauro de Freitas - ASPROLF, afirmou que de lá pra cá, a prefeitura do município nada fez.
Alunos e funcionários da Escola Municipal Paulo Freire, no bairro de Itinga tiveram as aulas suspensas na manhã desta segunda-feira (13), por conta de um curto circuito na rede elétrica local que pode causar um de incêndio na unidade de ensino.
A escola já foi vítima de dois incêndios o último, segundo funcionários, de grandes proporções em 2008 causados pelo mesmo problema de hoje: danos na fiação elétrica. Funcionários afirmam ainda que a prefeitura tem conhecimento do problema mas não resolve completamente, faz apenas paliativos.
"O problema denunciado ao ASPROLF, já está acontecendo desde o dia 27 do mês passado quando a direção da escola oficiou a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), sobre a situação. O freezer que armazena a merenda dos estudantes está queimado. O curto circuito de hoje que culminou em uma queda total de energia e a escola teve que suspender as aulas. A secretaria até enviou técnicos que não conseguiram reestabelecer a situação e afirmaram que embora o problema peça urgência, tem que esperar pela licitação", afirmou o sindicato.
Representantes do sindicato estiveram presentes na Escola e evidenciaram os riscos de um novo incêndio. A Escola comporta 300 alunos e 45 funcionários, todos foram dispensados.
Problema Antigo Solução Zero
Problemas de infraestrutura inclusive na fiação elétrica na Escola Municipal Paulo Freire são antigos. A prova disso é um documento do Ministério Público (11.08.2016), apontando precariedade no espaço escolar indicando a necessidade de inativação e isolamento de salas por causa do risco grave de acidentes. O documento também inspecionou a rede elétrica e encontrou fios expostos e a falta de extintores de incêndio. “Não quero receber a notícia de que meu filho morreu queimado na escola. Se eles não estão se preocupando com o laudo do MP, não é os nossos filhos que eles vão se preocupar!” disse uma mãe indignada.

Postar um comentário