![Resultado de imagem para rui costa polícia federal](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEildGKlTXxMH2-xHicBbyCVwmqx1Q_feI95y5JghyphenhyphennbqbFW0rkI1TF6Z7FrorMlCCOwneXYZf2IcZ8MgiIEg2Dh7IQBayYeluLsG1RZtk0PppMbX8Zsud5tUtfOXymAbhapQ4tfGWgflBZ-/s640-rw/Hoje+tem+PF+nas+ruas.+Alvo+%25C3%25A9+o+PT+da+Bahia+e+dois+ex-ministros+de+Dilma.jpg)
BRASÍLIA - A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira 16 mandados de busca e apreensão em endereços de um grupo de pessoas acusadas de fraudar licitações no Ministério das Cidades com o objetivo de financiar campanhas eleitorais. Entre os investigados estão o governador do Bahia, Rui Costa (PT), dirigentes da OAS e da Propeg, uma das maiores agência de publicidade do país, segundo disse ao GLOBO uma pessoa que acompanha de perto as investigações. Policiais fazem buscas em endereços dos investigados na Bahia, Brasília e Rio de Janeiro.
Os mandados foram expedidos pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Costa é o segundo governador do PT a aparecer como alvo de uma das operações da Polícia Federal. O outro é o governador de Minas Gerais Fernando Pimentel. A investigação contra a campanha de Rui Costa tem como origem três delações obtidas na Operação Acrônimo.
Entre os investigados também estão os ex-ministros Mário Negromonte e Márcio Fortes. Os dois comandaram o Ministério das Cidades nos períodos das supostas fraudes. A polícia fez buscas em endereços dos dois ex-ministros. Também foram apreendidos documentos na sede do PT na Bahia.
![Resultado de imagem para rui costa polícia federal](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7_L1CHxVL16sPEzSxXehhQoBsRJ67h2DxdQZ254Nrxix-fvWIsvBrVDjy948AyJA5eCYRnW4POBVGsJsT0eFj1_905bser56FZQ8U5pwICVccnCP5sy7CC1TI8E6KCbaPeYh4z29VKypl/s640-rw/PT+%25C3%25A9+alvo+de+nova+frente+de+investiga%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+Pol%25C3%25ADcia+Federal.+N%25C3%25A3o+vai+sobrar+nada+do+partido.jpg)
Entre os delatores que apontaram supostas irregularidades na campanha de Costa estão o lobista Benedito Oliveira e a empresária Danielle Fonteles, uma das donas da Pepper, agência que prestou serviços ao PT nas campanhas de 2010 e 2014. Na chamada Operação Hidra, a polícia investiga dois tipos de fraudes em um contrato de R$ 45 milhões do Ministério das Cidades com a Propeg.
A suspeita é que a licitação teria sido direcionada para a empresa. Em troca, a empresa prestaria serviços a campanha de Costa. A polícia suspeita também que a OAS fez pagamentos a uma empresa de comunicação da campanha do governador a partir de contratos fictícios de prestação de serviços. Para a polícia, as transações configuram caixa dois.
A polícia explica que batizou a operação de Hidra porque a investigação é um dos vários desdobramentos da Operação Acrônimo. Iniciada logo depois da campanha eleitoral de 2014, a Operação Acrônimo já resultou na abertura de pelo menos cinco inquéritos contra Fernando Pimentel. Agora, se desdobra em direção ao governo da Bahia.
"Tal qual a monstruosa figura da mitologia helênica, que ao ter a cabeça cortada ressurge com duas cabeças, a Operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma Organização Criminosa, se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos", diz nota da PF.
O governor Rui Costa afirmou, em nota, que desconhece a operação, ressaltando ter recebido com "estranheza e indignação" a notícia de que estaria sendo investigado. Rui Costa se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, e ressaltou que as contas de sua campanha foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O governador garantiu que "nunca existiu nenhum tipo de relação pessoal ou profissional" com a Propeg, e afirmou que não iria comentar a delação referente à campanha eleitoral de 2014, porque "o assunto já foi devidamente tratado pela coordenação da campanha e pelo partido".
Postar um comentário